IOF em aportes de previdência privada: o que muda na prática
A previdência privada sempre foi queridinha no planejamento patrimonial: diferimento de imposto de renda, eficiência sucessória e ausência de come-cotas. Em 2025, entrou um novo player na mesa: o IOF sobre aportes em planos VGBL de alto valor. Ponto-chave, não é todo mundo que foi afetado.
Diego
11/11/20251 min read
As novas regras trazem uma alíquota de 5% de IOF sobre aportes elevados em VGBL, acima de limites específicos por CPF. Em 2025, o foco são grandes aportes acumulados no ano; a partir de 2026, a lógica passa a olhar o total anual de contribuições, com uma franquia alta antes do imposto começar a incidir. Na prática, a grande maioria dos investidores pessoa física, que faz aportes mensais modestos, continua fora do alcance desse IOF.
Dois detalhes importantes para o cliente Heaven entender:
O IOF não incide sobre todo o aporte, mas apenas sobre a parte que exceder os limites definidos em norma.
PGBL segue fora dessa cobrança, inclusive para valores altos, o que mantém esse tipo de plano como peça relevante em estratégias de planejamento tributário de longo prazo.
Para quem investe pouco por mês, nada muda: a previdência continua sendo um veículo eficiente para acumulação e sucessão, especialmente quando combinada com holding familiar, seguros de vida e um desenho sucessório bem feito.
Para quem faz ou pretende fazer aportes elevados em VGBL, o jogo mudou: aquele uso da previdência como “caixa de blindagem fiscal” ficou mais caro. Agora é obrigatório comparar o custo do IOF com outros caminhos possíveis, como estruturas societárias, diversificação internacional, seguros e PGBL bem desenhado.
Em resumo: a previdência privada continua sendo uma peça importante do tabuleiro, mas deixou de ser a solução mágica única. Em cenário de novas regras e mais imposto na mesa, o que separa improviso de estratégia é um bom planejamento patrimonial integrado. É exatamente aí que a Heaven entra.
